15 Melhores Filmes sobre inteligência artificial (2023)
A inteligência artificial (IA) embora seja um assunto muito debatido nos últimos anos, tem sido um tema abordado no cinema há muitas décadas. Mesmo antes da popularização desse tema, graças ao ChatGPT, os filmes sobre inteligência artificial já exploravam as possibilidades e implicações dessa nova tecnologia.
Esses filmes apresentam diversas abordagens sobre a inteligência artificial, desde a fantasia de uma humanidade futura controlada por IAs até mesmo o amor entre humanos e máquinas. Enquanto alguns enredos adotam uma visão mais otimista, outros destacam os riscos de permitir que máquinas ganhem consciência própria. Aqui no AppTuts nós já falamos sobre os pontos negativos da inteligência artificial.
Se você ama filmes de ficção científica, neste artigo vamos lhe apresentar os 15 melhores filmes sobre inteligência artificial. Então se acomode no sofá, pegue seu balde de pipocas e vamos a nossa seleção de filmes sobre a tecnologia de inteligência artificial.
Qual o principal filme sobre inteligência artificial?
O filme “A.I. – Inteligência Artificial”, dirigido por Steven Spielberg, é sem dúvida um dos principais e mais influentes filmes sobre o tema da inteligência artificial. Este filme é uma história comovente sobre o que significa ser humano e o que é uma máquina.
No entanto existem diversas outras obras com excelentes enredos abordando o assunto inteligência artificial. Algumas delas são consideradas grandes clássicos do cinema, enquanto outras foram lançadas mais recentemente. Porém, todas carregam em comum o tema da relação do ser humano com as IAs. Esses filmes abordam todos os tipos de inteligência artificial que existem e por isso são tão interessantes.
Agora, sem mais delongas, vamos à nossa seleção com os 15 Melhores Filmes sobre inteligência artificial.
1. A.I. – Inteligência Artificial (2001)
Iniciando a nossa lista com os melhores filmes sobre inteligência artificial, temos o “A.I. Inteligência Artificial”, um filme de ficção científica de 2001 dirigido por Steven Spielberg. Em um futuro onde androides convivem com humanos, a empresa Cybertronics cria David (Haley Joel), um robô criança com inteligência artificial programado para amar seus pais. Adotado pelo casal Swinton, cujo filho está em estado vegetativo, David é abandonado após ser falsamente acusado de causar um acidente ao filho biológico que despertou do coma.
Na floresta, David conhece o robô Joe e partem juntos em uma jornada. Eles chegam à Cidade Vermelha, onde buscam respostas com um supercomputador, Dr. Saber, que lhes fala sobre a Fada Azul da fábula “Pinóquio”. Em Manhattan, agora uma cidade-fantasma, David destrói uma cópia sua, acreditando ser seu protótipo.
Dois mil anos mais tarde, após uma glaciação ter extinguido os humanos, máquinas superinteligentes encontram David congelado. Usando um fragmento de DNA de Monica (sua “mãe”), os robôs a trazem de volta à vida por um dia, permitindo que David experimente o amor maternal que sempre desejou.
2. Eu, Robô (2004)
“Eu, Robô”, dirigido por Alex Proyas, é ambientado em um futuro onde os robôs são comuns e atuam como empregados e assistentes dos humanos, guiados por um código de programação conhecido como a Lei dos Robóticos, que os proíbe de prejudicar os humanos.
O enredo se desenrola quando o Dr. Miles, um engenheiro de robótica, aparece morto e o principal suspeito é um robô chamado Sonny. Isso lança dúvidas sobre a infalibilidade da Lei dos Robóticos. Para investigar o caso, o detetive Del Spooner (Will Smith) é convocado e une forças com a robopsicóloga Dra. Susan Calvin (Bridget Moynahan) para descobrir a verdade por trás da morte de Dr. Miles.
A dupla precisa descobrir se Sonny realmente violou a Lei dos Robóticos e causou a morte de Dr. Miles, e se os robôs são capazes de desafiar seus parâmetros programados. O resultado de sua investigação tem implicações que podem mudar o curso da convivência humana e robótica.
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3. Ela (2013)
“Ela”, escrita e dirigida por Spike Jonze, é ambientada em um futuro próximo em Los Angeles e segue a vida de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix). Theodore é um homem emotivo que se sustenta escrevendo cartas pessoais profundas para outros. Encontrando-se em um período de tristeza após o término de um relacionamento, ele desenvolve curiosidade sobre um novo e avançado sistema operacional.
Ao iniciar o sistema operacional, Theodore é apresentado à “Samantha”, uma voz feminina dotada de sensibilidade, perspicácia e um humor surpreendente. Conforme Samantha se torna cada vez mais indispensável para ele, e vice-versa, a relação deles se transforma de uma simples amizade para um amor genuíno.
“Ela” apresenta-se como uma história de amor única, explorando a evolução e os riscos da intimidade no mundo moderno. O enredo se aprofunda no conceito de conexões emocionais em um ambiente cada vez mais dominado pela tecnologia, desafiando as noções convencionais de relacionamentos.
4. Ex Machina (2015)
“Ex Machina” é um filme dirigido por Alex Garland que conta a história de Caleb Smith (Domhnall Gleeson), um programador que trabalha no Bluebook, o motor de busca mais popular do mundo. Ele é selecionado para visitar o CEO da empresa, Nathan Bateman (Oscar Isaac), que vive isolado em uma casa nas montanhas. Nathan revela a Caleb que está desenvolvendo uma robô humanoide com inteligência artificial chamada “Ava”, e que Caleb foi escolhido para aplicar o Teste de Turing a ela.
Caleb se conecta com Ava, que está confinada atrás de uma parede de vidro, durante os dias que passa na casa de Nathan. Ava usa blecautes intencionais para desligar o sistema de vigilância e revela a Caleb que Nathan é um mentiroso e não merece confiança. Com o passar do tempo, Caleb começa a acreditar que Nathan abusa de Ava.
Caleb começa a desenvolver uma conexão emocional com Ava e se vê envolvido em uma complexa trama de consciência, liberdade e manipulação. À medida que Ava demonstra mais sinais de autêntica consciência e autonomia, Caleb começa a questionar as verdadeiras intenções de Nathan e as implicações éticas de sua inovação.
5. Matrix (1999)
“Matrix”, um filme de ficção científica dirigido pelos irmãos Wachowski, conta a história de Thomas A. Anderson (Keanu Reeves), conhecido como Neo, um programador que leva uma vida dupla como hacker. Neo conhece Morpheus (Laurence Fishburne), um suposto terrorista que revela a Neo uma realidade inacreditável: o mundo que Neo vivia era uma simulação neural, chamada Matrix.
A humanidade, na verdade, vive em um futuro pós-apocalíptico, sendo cultivada por máquinas inteligentes para servir como fonte bioelétrica. Morpheus acredita que Neo é “O Escolhido”, um humano profetizado para liderar a resistência contra as máquinas e vencer a guerra.
Morpheus revela que os agentes que perseguiam Neo são programas da Matrix, capazes de mover-se à vontade na simulação e são virtualmente invencíveis. Então Neo embarca em uma jornada para lutar contra o sistema enfrentando o temível Agente Smith (Hugo Weaving).
Além dos filmes, você sabia que as IAs já estão presentes no nosso cotidiano? Conheça os exemplos de inteligência artificial presentes no dia a dia.
6. Blade Runner (1982)
“Blade Runner”, dirigido por Ridley Scott, é um filme de ficção científica ambientado em Los Angeles em um futuro distópico. A trama segue Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-“Blade Runner” responsável por caçar replicantes, seres humanos artificiais criados pela Tyrell Corporation. O filme retrata uma sociedade decadente, poluída e marcada pelo consumismo desenfreado, refletindo os efeitos sombrios da globalização.
A Tyrell Corporation desenvolveu replicantes para realizar tarefas perigosas, mas eles foram banidos da Terra após uma rebelião. Com seu enredo cativante e reflexões filosóficas, “Blade Runner” faz uma reflexão sobre os dilemas éticos da criação e da vida artificial.
No enredo, Deckard é convocado para perseguir um grupo de replicantes rebeldes que retornaram a Los Angeles. Com seu visual marcante e uma atmosfera melancólica, “Blade Runner” se mantém como uma obra influente, que nos leva a refletir sobre nossa própria humanidade em meio ao avanço tecnológico.
7. Minority Report: A Nova Lei (2002)
“Minority Report: A Nova Lei” é um filme de ficção científica dirigido por Steven Spielberg, baseado em uma história curta de Philip K. Dick. A história é ambientada em 2054, onde a divisão especializada da polícia chamada “Pré-Crime” apreende criminosos com base nas visões de três indivíduos psíquicos, os “precogs”.
O filme apresenta John Anderton (Tom Cruise), Chefe de Pré-Crime, e Danny Witwer (Colin Farrell), agente do Departamento de Justiça. Anderton é um defensor fervoroso do sistema Pré-Crime até que os precogs preveem que ele cometerá um assassinato no futuro. Acusado de um crime que insiste que não cometeu, Anderton torna-se um fugitivo, buscando provar sua inocência enquanto desvenda uma conspiração profunda.
A narrativa explora temas profundos como livre arbítrio versus determinismo, a função da prevenção governamental na proteção de seus cidadãos, o papel da mídia em um estado futuro de tecnologia quase ilimitada, e a possibilidade de um crime.
8. RoboCop (1987)
“RoboCop”, dirigido por Paul Verhoeven, é um filme que se passa em uma Detroit futurísta assolada pelo crime. Após o policial Alex Murphy ser brutalmente assassinado, a corporação Omni Consumer Products (OCP) utiliza seu corpo para um experimento ousado. Ele é transformado em RoboCop, um ciborgue com poderes sobre-humanos, criado para combater o crime e manter a ordem.
No entanto, apesar de suas habilidades avançadas, RoboCop não está livre de suas memórias passadas. Fragmentos de sua vida como Alex Murphy persistem em sua consciência, causando conflitos emocionais e o impulsionando a buscar justiça contra seus assassinos. O filme explora temas de identidade e humanidade, à medida que RoboCop tenta reconciliar sua existência como máquina com as memórias de sua vida humana.
“RoboCop” é uma obra que mescla ação com uma narrativa que vai além do simples entretenimento. Ao abordar a luta interna de seu protagonista ciborgue e explorar as implicações da tecnologia na sociedade, o filme nos convida a refletir sobre os impactos da progressão tecnológica e os aspectos fundamentais que definem nossa humanidade.
9. Superinteligência (2020)
“Superinteligência”, dirigido por Ben Falcone, é uma comédia romântica de ficção científica. A trama gira em torno de Carol Peters (Melissa McCarthy), uma mulher comum que é escolhida como representante da humanidade por uma superinteligência avançada. Essa inteligência artificial está decidindo o destino do mundo: salvar, escravizar ou aniquilar a humanidade.
O filme aborda de forma humorística temas como inteligência artificial, ética e o valor da vida humana. Através das situações cômicas vividas por Carol e dos dilemas morais impostos pela IA, “Superinteligência” nos faz refletir sobre as implicações da tecnologia avançada em nossas vidas e o que realmente nos torna humanos.
Com uma mistura de comédia, romance e elementos de ficção científica, o filme oferece uma abordagem leve e divertida para questões mais profundas sobre o futuro e a relação entre humanos e máquinas.
10. Chappie (2015)
“Chappie” é um filme de ficção científica dirigido por Neill Blomkamp que se passa em um futuro próximo em Joanesburgo, África do Sul. Nele, uma força policial mecanizada controla o combate ao crime, mas um dos andróides é sequestrado e ganha uma nova programação, tornando-se Chappie (Sharlto Copley), um ser autônomo e consciente.
Enquanto Chappie enfrenta os desafios de sua nova realidade, os criminosos que o reprogramaram o utilizam para seus próprios propósitos maliciosos. Nesse contexto, Chappie se vê em um dilema moral, buscando encontrar seu lugar em um mundo complexo e contraditório.
O filme apresenta um olhar penetrante sobre a natureza da inteligência artificial e as implicações éticas do surgimento de seres sintéticos conscientes. Ao questionar os limites da consciência e da existência humana, “Chappie” oferece uma reflexão sobre o potencial e as responsabilidades da inteligência artificial na sociedade.
11. 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968)
“2001: Uma Odisseia no Espaço”, dirigido por Stanley Kubrick, é uma obra-prima da ficção científica que transcende os limites do gênero. O filme explora temas profundos como evolução humana, tecnologia, inteligência artificial e a possibilidade de vida extraterrestre.
Desde a descoberta de um monólito misterioso na Lua até a missão à Júpiter a bordo da espaçonave Discovery One, controlada pelo enigmático HAL 9000, a narrativa oferece uma jornada de reflexão sobre a trajetória da humanidade. A atmosfera única do filme é ampliada pelo uso inovador de música clássica, incluindo composições de Strauss, Khachaturian e Ligeti.
Embora tenha tido uma recepção inicial mista, “2001: Uma Odisseia no Espaço” se tornou um marco no cinema, sendo considerado um dos filmes mais influentes e aclamados da história. Sua abordagem visionária e imagens marcantes continuam a inspirar e desafiar as interpretações do público.
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12. O Exterminador do Futuro (1984)
“O Exterminador do Futuro”, dirigido por James Cameron, é um filme icônico que se passa em um futuro distópico, onde a inteligência artificial Skynet ameaça a humanidade com a aniquilação. A resistência liderada por John Connor (Dalton Abbott) luta contra a Skynet, que envia um ciborgue T-800 de volta no tempo para 1984, com o objetivo de assassinar Sarah Connor, mãe de John.
O tenente Kyle Reese (Michael Biehn), um dos membros da resistência, se oferece para seguir o mesmo caminho temporal e proteger Sarah, enfrentando o impiedoso Exterminador em uma batalha épica que define o futuro da humanidade.
O filme aborda temas complexos como viagem no tempo, destino e o perigo de uma inteligência artificial descontrolada. A atuação marcante de Arnold Schwarzenegger como o Exterminador e a famosa frase “I’ll be back” contribuem para a duradoura popularidade do filme.
13. Moon (2009)
“Moon” é um filme de ficção científica dirigido por Duncan Jones que mergulha nas complexidades da solidão e da identidade. Sam Bell (Sam Rockwell) é um trabalhador solitário em uma base lunar, prestes a terminar seu contrato e voltar para casa. No entanto, eventos misteriosos começam a abalar sua sanidade e revelar segredos perturbadores sobre sua própria existência.
Sam é responsável pela mineração de Helium-3 na lua, uma tarefa solitária acompanhada apenas pela inteligência artificial GERTY. Conforme sua saúde deteriora e visões inexplicáveis o assombram, ele descobre uma verdade chocante sobre sua identidade e a natureza sombria das operações da Lunar Industries. “Moon” é um filme atmosférico e tenso que questiona a moralidade da exploração corporativa.
Com a forte performance de Sam Rockwell, “Moon” explora temas profundos como solidão, identidade e ética da clonagem. O filme oferece uma experiência cinematográfica intensa e emocional, envolvendo os espectadores em uma jornada intrigante pelos segredos ocultos da lua e da mente de Sam Bell.
14. Transcendence (2014)
“Transcendence” é um filme de ficção científica que acompanha a história do renomado pesquisador Dr. Will Caster (Johnny Depp), um especialista em inteligência artificial. Caster está empenhado em criar uma máquina consciente que combina informações de todas as áreas do conhecimento com a complexidade das emoções humanas. No entanto, sua fama e envolvimento em projetos controversos o tornaram alvo de extremistas que são contra o avanço da tecnologia.
Após um ataque violento, Caster propõe a sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu amigo Max Waters (Paul Bettany) a ideia de transferir sua própria consciência para a máquina que ele mesmo criou. Enquanto enfrentam o dilema ético dessa decisão, a pergunta central não é se eles são capazes de realizar esse experimento, mas se devem realmente dar esse passo.
À medida que a consciência de Caster é transferida para a máquina, ele adquire poderes e conhecimentos além da compreensão humana. Enquanto ele busca usar seus novos poderes para o bem da humanidade, surgem questionamentos sobre os limites da tecnologia e as implicações morais envolvidas.
15. O Homem Bicentenário (1999)
Finalizando nossa lista de filmes sobre inteligência artificial, recomendamos “O Homem Bicentenário”, que traz a história de Andrew (Robin Williams), um robô doméstico adquirido por uma família americana e programado para realizar tarefas domésticas simples. No entanto, ao longo de duzentos anos, ele desenvolve emoções e criatividade, apresentando características humanas como curiosidade e inteligência.
Andrew vive uma busca por ser reconhecido como um ser humano, e por isso, passa por várias transformações físicas para se parecer com um humano.
À medida que Andrew luta para compreender as emoções humanas e se conectar com outros, sua jornada oferece uma reflexão provocativa sobre os limites da inteligência artificial e a natureza da existência humana. O filme desafia a ideia convencional de humanidade, nos fazendo questionar a definição de vida.
